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Professora diz ter sido mordida por criança de 5 anos e presta queixa à polícia no DF

Professora diz ter sido mordida por criança de 5 anos e faz denúncia para a polícia no DF Uma professora disse ter sido mordida por uma criança de cinco ano...

Professora diz ter sido mordida por criança de 5 anos e presta queixa à polícia no DF
Professora diz ter sido mordida por criança de 5 anos e presta queixa à polícia no DF (Foto: Reprodução)

Professora diz ter sido mordida por criança de 5 anos e faz denúncia para a polícia no DF Uma professora disse ter sido mordida por uma criança de cinco anos e prestou queixa à Polícia Civil, no Distrito Federal. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela mulher, o caso aconteceu no Centro de Educação Infantil 1, no Paranoá, no fim da tarde de terça-feira (23). Em nota o sindicato dos professores (Sinpro) disse que a queixa foi feita contra a mãe da criança (leia a íntegra mais abaixo). "Na verdade, a mãe do aluno injustamente e gravemente ameaçou a professora dizendo que iria resolver as coisas 'fora da escola', em tom claramente intimidatório. Precisamos registrar ainda o medo da professora, que mora perto da casa da mãe que a ameaçou", falou o Sinpro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. A mãe disse que a mordida aconteceu porque a professora teria apertado o braço da criança. A diretora da escola disse que a professora apresentou um atestado médico e está abalada. Em nota, a Secretaria de Educação disse que o caso foi encaminhado à Corregedoria para as devidas providências. Como foi o caso A professora relatou que a criança estava exaltada. Ao tentar falar com ela, a professora foi mordida. A mãe disse que a professora teria apertado o braço da criança. Em uma foto, a mãe falou que é possível ver a marca no braço da criança (veja foto abaixo). Outras duas professoras também relataram que a criança estava demonstrando um comportamento mais agressivo nas últimas duas semanas. Mãe disse que professora apertou braço da criança no DF reprodução O que diz a Secretaria de Educação "A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informa que recebeu, nesta quarta-feira (24), por meio de sua Ouvidoria, denúncia envolvendo um estudante e uma docente do Centro de Ensino Infantil (CEI) 01 do Paranoá. O caso foi prontamente encaminhado à Corregedoria para as devidas providências. No âmbito das competências da Corregedoria da SEEDF, registra-se que os fatos estão sendo apurados em Processo Sigiloso, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2021, da Controladoria-Geral do Distrito Federal. Ressalta-se, ainda, que boletins de ocorrência foram registrados por ambas as partes envolvidas. A Pasta repudia de forma veemente qualquer manifestação de violência no ambiente escolar, acompanha atentamente as investigações em curso e reafirma seu compromisso institucional de assegurar um espaço educacional seguro, íntegro e respeitoso para todos." O que diz o sindicato dos professores "Diferentemente do que está circulando na mídia, a professora não fez ocorrência contra o menor, mas sim contra a mãe. A criança consta como envolvida, tendo em vista que foi quem mordeu a professora, de modo que, em momento algum a professora pediu registro da ocorrência contra o menor, mas sim contra a mãe. Na verdade, a mãe do aluno injustamente e gravemente ameaçou a professora dizendo que iria resolver as coisas 'fora da escola', em tom claramente intimidatório. Precisamos registrar ainda o medo da professora, que mora perto da casa da mãe que a ameaçou. O aluno, há bastante tempo tem reiteradamente condutas indisciplinadas, não respeitando a direção escolar e a professora. A mãe foi informada sobre isso muitas vezes, mas infelizmente não deu a devida atenção. Vale mencionar que no dia em questão, a criança mais uma vez cometeu atos de indisciplina, batendo em outros alunos e desrespeitando a professora, que ao tentar acalma-lo foi arranhada, chutada e cuspida pela criança. Para tentar acalmar a criança a professora tentou calmamente conte-lo, sem apertar o braço dele como a mãe afirma e o levou para fora da sala, para que as outras crianças não vissem a situação. Inclusive, a professora teve o apoio de outras professoras para tentar acalmar a criança. Em momento algum ficou sozinha com a criança, tendo inúmeras testemunhas de que não houve agressão por parte dela. Precisamos citar ainda que, infelizmente, isto ocorre pelo descaso da SEE que não envia monitores escolares às escolas, por mais que as direções diariamente oficiem a SEE pedindo a ajuda de monitores, que poderiam ajudar no controle dos alunos. As escolas de forma geral ainda sofrem com falta de Orientadores Educacionais que são profissionais de extrema importância para prevenção e mediação de conflitos. Há câmeras na escola que atestam que nunca houve qualquer agressão a criança e diversas testemunhas corroboram isso. Há de se destacar que a professora tem reputação ilibada dentro da escola e não possui registros disciplinares contra ela. A professora, inclusive, teve que pegar atestado médico em razão do medo e receio da mãe cumprir a promessa de fazer o mal contra ela. Diante dos fatos graves cometido pela mãe, foi feito o registros das ameaças, tendo a professora inclusive feito exame de corpo e delito no IML para constatar que foi mordida pelo aluno. O Conselho Tutelar foi informado pela direção escolar de todo o ocorrido, buscando que a conduta da mãe e a forma que ela lida com a criança seja vista. A professora, que foi injustamente vítima de ameaças gravíssimas jamais agrediu aluno algum, sempre prezando pela sua profissão e entregando um trabalho honroso para toda comunidade escolar, que é e continua sendo o seu desejo." 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